quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Jaime Prades

Jaime Prades

As ruínas urbanas são testemunhas da voracidade humana. Migalhas do apetite insaciável de um sistema devorador." Jaime Prades 





Há trinta anos, jaimito (como chamávamos ele nesse então) deixava sua marca em murais enormes nas paredes da cidade com a cumplicidade de Zé Carratu e Carlos Delfino, os tupinãodá. Esta tradição da modernidade reitera o suporte (ou um dos suportes) no qual trabalha hoje: as paredes (ou os restos delas). A diferença é que agora trata-se de paredes portáteis cujos retalhos ou entulhos podemos expor, carregar, levar para diferentes lugares: paredes que agora começam a cantar, latir, vibrar; a brilhar no escuro como diamantes e a gravar na nossa memória (como sempre) uma sensação que somente o prazer de viver pode dar.