terça-feira, 29 de abril de 2014

Sarau: Somos todos Minotauros



Pedro Vicente convida para o Sarau: Somos todos minotauros 

Segunda 12 de Maio, 20hs
lamínima





Al laberinto de creta entraremos ese dia a los corredores de la mínima. el primeiro nos depara , como en un juego de espejos o un espejismo las pinturas de pedro vicente enfrentadas a una distancia que es tan poca como los colores que usa lo que provoca una sensación de vértigo o vazio propicias a perder el rumbo que es lo usual en un laberinto. el segundo de los corredores (por que estare escribiendo en español me pregunto a esta altura mas continuo e começo a incluir alguns termos em portunhol como para significar que estes corredores labirínticos ficam no brasil, na pedroso de morais oito dois dois mais precisamente em sanpablo) e dizia que o segundo corredor que atravessamos é ladeado por um conjunto de exuberante e variado verde fruto das plantas que a dona vera do espaço dona cultiva enfrentado aos arabescos de tons berrantes como de fileteros porteños com os quais pedro vicente ocupa as cinco telas em Uma das treze moedas com que Borges nos brinda em “o ouro dos tigres”: Astérion O ano me tributa meu pasto de homens E na cisterna há água. Em mim se estreitam os caminhos de pedra. De que posso queixar-me? nos entardeceres Pesa-me um pouco a cabeça de touro. Labirinto Não haverá nunca uma porta. Estás dentro E o alcácer abarca o universo E não tem nem anverso nem reverso Nem externo muro nem secreto centro. Não esperes que o rigor de teu caminho Que teimosamente se bifurca em outro, Que obstinadamente se bifurca em outro, Tenha fim. É de ferro teu destino Como teu juiz. Não aguardes a investida Do touro que é um homem e cuja estranha Forma plural dá horror à maranha De interminável pedra entretecida. Não existe. Nada esperes. Nem sequer No negro crepúsculo a fera. - O labirinto Este é o labirinto de Creta. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro. Este é o labirinto de Creta cujo centro foi o Minotauro, que Dante imaginou como um touro com cabeça de homem e em cuja rede de pedra se perderam tantas gerações como Maria Kodama e eu nos perdemos.

segunda-feira, 14 de abril de 2014